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25 mar. 2025

Estão abertas as inscrições para a nossa 4ª turma do Curso de Toxicologia In Vitro com foco nos métodos alternativos ao uso de animais! Junte-se a nós de 05 a 09 de maio para uma semana repleta de aprendizado teórico e prático.

Explore o que há de mais avançado na toxicologia do século XXI com a orientação de professores altamente experientes. Prepare-se para aprender técnicas de vanguarda e descobrir aplicações que substituem e reduzem o uso de animais em testes laboratoriais!

Esta é sua oportunidade ímpar de adquirir habilidades fundamentais para os avanços científicos e industriais futuros. Nossa equipe de especialistas está pronta para guiá-lo nesta jornada.

O curso acontecerá presencialmente nos laboratórios do Banco de Células do Rio de Janeiro, totalizando 20 horas de aulas teóricas e 20 horas de aulas práticas.

Scaneie o QR code nesta publicação e inscreva-se agora!

👉 clique aqui e inscreva-se

Para mais informações sobre o curso, acesse nosso site ou envie um e-mail para [email protected].

As vagas são limitadas e esgotam rapidamente! Garanta já a sua.

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25 mar. 2025

Artigo escrito por: Daniela Costa / Revisado por: Paola Cappelletti

União Europeia avança na regulamentação dos OoC com roteiro estratégico da JRC

A tecnologia Organ-on-a-Chip (OoC) está transformando a pesquisa biomédica ao recriar, em microescala, a fisiologia de órgãos humanos. Esses dispositivos microfluídicos tridimensionais, compostos por células humanas vivas e sensores, simulam as funções de órgãos como pulmão, fígado, coração, rim, dentre outros. Com isso, oferecem uma alternativa promissora aos modelos animais, viabilizando estudos mais precisos na descoberta de medicamentos, toxicologia in vitro e medicina personalizada.

Para que essa inovação seja amplamente adotada pela indústria farmacêutica e órgãos reguladores, a padronização e validação são essenciais. Avanços recentes vêm consolidando essa tecnologia como uma ferramenta confiável para substituir testes em animais e modernizar a pesquisa clínica, tornando os ensaios mais preditivos e eficazes.

O Processo de Produção dos Organ-on-a-Chip
Os Organ-on-a-Chip são produzidos por meio de uma combinação de engenharia microfluídica, cultivo celular avançado e tecnologia de sensores, permitindo a replicação precisa da fisiologia humana em escala reduzida.

✔ Microfabricação dos chips: Estruturas de PDMS, vidro ou polímeros termoplásticos são moldadas com canais microscópicos para simular o fluxo sanguíneo e a troca de substâncias entre células.
✔ Cultivo celular dentro dos microcanais: Células humanas específicas para cada órgão, como hepatócitos (fígado) ou células epiteliais pulmonares, são depositadas em compartimentos revestidos com matrizes extracelulares, proporcionando um ambiente fisiológico mais realista.
✔ Fluxo contínuo de nutrientes e oxigênio: Sistemas de perfusão mantêm as células vivas e ativas, garantindo a funcionalidade do chip por períodos prolongados.
✔ Integração de sensores para monitoramento em tempo real: Sensores ópticos e eletroquímicos medem atividade metabólica, variações de pH, níveis de oxigênio e respostas celulares, fornecendo dados preditivos com alta precisão.

Com esse modelo, os Organ-on-a-Chip superam as limitações dos testes convencionais e criam um ambiente altamente representativo da biologia humana.

O Roteiro para a Padronização dos Organ-on-a-Chip
Em janeiro de 2025, o Centro Comum de Investigação da Comissão Europeia (JRC) publicou um roteiro estratégico para a padronização dos Organ-on-a-Chip. Esse documento estabelece diretrizes para facilitar sua adoção regulatória em áreas como medicina personalizada e testes livres de animais.

A padronização dos OoCs é essencial para:
✔ Garantir a aceitação regulatória, assegurando que os dados gerados sejam confiáveis e comparáveis globalmente
✔ Assegurar a reprodutibilidade dos ensaios, permitindo que experimentos em diferentes laboratórios apresentem resultados consistentes
✔ Facilitar a adoção dos OoCs na indústria farmacêutica, promovendo inovação no desenvolvimento de novos medicamentos e segurança química
✔ Impulsionar a transição para testes alternativos, reduzindo a dependência de modelos animais e tornando os ensaios mais representativos da biologia humana

O roteiro do JRC também destaca a importância da colaboração com organizações internacionais, como a ISO (Organização Internacional de Padronização), para garantir que a validação dos Organ-on-a-Chip seja globalmente aceita e padronizada.

Organ-on-a-Chip e a Regulamentação: Novos Avanços e Reconhecimento Oficial
A Food and Drug Administration (FDA) tem avançado significativamente na aceitação dos Organ-on-a-Chip como ferramentas regulatórias para o desenvolvimento de medicamentos e avaliação toxicológica.

Aceitação para Ensaios Clínicos: Em setembro de 2024, o programa piloto Innovative Science and Technology Approaches for New Drugs (ISTAND) da FDA aprovou a submissão de um chip de fígado humano para prever lesões hepáticas induzidas por medicamentos. Esse modelo cultiva quatro tipos de células hepáticas humanas, replicando a fisiologia natural e permitindo o monitoramento em tempo real de danos induzidos por fármacos.

Aprovação no FDA Modernization Act 2.0: Em 2022, a FDA reconheceu oficialmente os Organ-on-a-Chip como uma alternativa aos testes em animais nos processos de registro de novos medicamentos. Com essa mudança regulatória, desenvolvedores podem substituir ensaios pré-clínicos tradicionais por esses dispositivos e submetê-los como parte das aplicações de Novo Medicamento Investigacional (IND).

Aplicações Avançadas dos Organ-on-a-Chip
Os Organ-on-a-Chip são ferramentas versáteis, com aplicações em diversas áreas da ciência biomédica e farmacêutica.

Testes Farmacêuticos e Desenvolvimento de Medicamentos
✔ Reduzem custos e tempo na fase pré-clínica
✔ Fornecem dados preditivos mais próximos da biologia humana
✔ Melhoram a identificação de potenciais efeitos colaterais antes da fase clínica

Ensaios de Toxicologia In Vitro
✔ Substituem modelos animais na avaliação de segurança química
✔ Melhoram a reprodutibilidade dos testes
✔ Podem ser integrados a bancos de dados regulatórios para otimização de decisões científicas

Pesquisa em Microgravidade
Os Organ-on-a-Chip já estão sendo estudados em órbita, na Estação Espacial Internacional (ISS). Pesquisadores da NASA estão utilizando tissue chips para investigar os efeitos da microgravidade em processos biológicos fundamentais, como:
✔ Degeneração muscular e óssea
✔ Envelhecimento celular
✔ Impacto da radiação no corpo humano

O Compromisso do BCRJ com Tecnologias Inovadoras
No Banco de Células do Rio de Janeiro (BCRJ), estamos comprometidos com a disseminação de conhecimento sobre tecnologias avançadas, incluindo modelos Organ-on-a-Chip, cultura de células 3D e toxicologia in vitro. Nosso objetivo é contribuir para uma pesquisa mais precisa, preditiva e alinhada às exigências regulatórias internacionais.

Capacite-se com os Cursos do BCRJ
Quer aprofundar seus conhecimentos em toxicologia in vitro e cultura de células 3D?
O BCRJ oferece cursos especializados em Cultura de Células 3D e Toxicologia in vitro, abordando o uso desses modelos avançados de Microfluídica.
Acompanhe nossas publicações para mais conteúdos sobre inovação científica, metodologias alternativas e o futuro dos ensaios biomédicos.

Referências
U.S. Food and Drug Administration. FDA’s ISTAND Pilot Program accepts a submission of first organ-on-chip technology designed to predict human drug toxicity. 2024. Disponível em: https://www.fda.gov/drugs/drug-safety-and-availability/fdas-istand-pilot-program-accepts-submission-first-organ-chip-technology-designed-predict-human-drug.
National Center for Advancing Translational Sciences (NCATS). NIH-funded Centers look to make tissue chips FDA-ready. 2022. Disponível em: https://ncats.nih.gov/news-events/news/nih-funded-centers-look-to-make-tissue-chips-fda-ready.
National Aeronautics and Space Administration (NASA). Tissue Chips Investigate Diseases, Test Drugs on the Space Station. 2024. Disponível em: https://www.nasa.gov/missions/station/tissue-chips-investigate-diseases-test-drugs-on-the-space-station/.
Centro Comum de Investigação da Comissão Europeia. Roteiro estratégico para a padronização dos Organ-on-a-Chip. Disponível em: https://joint-research-centre.ec.europa.eu/.

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25 mar. 2025

Artigo escrito por: Daniela Costa/ Revisado por: Paola Cappelletti

O avanço das proteínas alternativas está redesenhando o futuro da alimentação global — e, com ele, surgem novas demandas científicas, éticas e regulatórias. A New Meat Brazil 2025, evento que se consolida como o maior encontro nacional sobre carnes cultivadas, proteínas vegetais e tecnologias alimentares emergentes, contou com a participação, como congressista, da Supervisora do Laboratório de Toxicologia do Banco de Células do Rio de Janeiro (BCRJ).

Sua presença reforça o compromisso da instituição com a atualização constante frente às inovações que impactam diretamente o campo da toxicologia in vitro e o desenvolvimento de métodos alternativos ao uso de animais. A substituição de modelos animais por técnicas mais éticas e preditivas é um dos pilares tanto da pesquisa em segurança de alimentos quanto das exigências regulatórias para aprovação de novos produtos.

Durante o evento, foram discutidos os caminhos regulatórios que envolvem a aprovação de carnes cultivadas e novos ingredientes proteicos, ressaltando a importância da validação por meio de metodologias reconhecidas internacionalmente, como testes in vitro e modelos tridimensionais de cultura celular. Esse cenário está totalmente alinhado à proposta do curso “Toxicologia In Vitro com Foco em Métodos Alternativos ao Uso de Animais”, oferecido pelo BCRJ, que capacita profissionais para atuar justamente nessa fronteira da ciência — onde inovação, qualidade e ética caminham juntas.

Ao acompanhar de perto os debates técnicos, científicos e legais da New Meat Brazil 2025, nossa Supervisora fortaleceu ainda mais a integração entre o BCRJ e as demandas atuais da indústria e da pesquisa, ampliando a visão estratégica do laboratório e enriquecendo a abordagem formativa do nosso curso. Afinal, preparar profissionais para atuar com competência e ética em áreas emergentes é também uma forma de transformar o futuro.

Registros do evento

À esquerda, momento da Rodada de Negócios da New Meat Brazil 2025. À direita, nossa Supervisora, Dra. Paola Cappelletti, acompanhada da Danielle, representante da TPP — parceira dos cursos do BCRJ — e do pesquisador Marcus Teixeira, da Sustineri Piscis
Registros de momentos marcantes durante os debates e discussões sobre proteínas alternativas, inovação tecnológica e os desafios regulatórios que moldam o futuro da alimentação.
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27 fev. 2025
Artigo escrito por: Paola Cappelletti / Revisado por: Daniela Costa

Em 2018, uma descoberta inesperada acendeu um alerta global na indústria farmacêutica: um medicamento amplamente utilizado no tratamento da hipertensão estava contaminado com uma substância potencialmente cancerígena. O que parecia ser um evento isolado revelou um problema muito maior – a presença de N-nitrosaminas em diversos medicamentos e o risco oculto à saúde da população. Mas afinal, o que são essas substâncias e por que representam um perigo tão grande?

O que são as nitrosaminas?

Os compostos N-nitroso (NOC) são contaminantes químicos conhecidos há quase 40 anos, desde a identificação de sua presença em alimentos tratados com nitrito de sódio, como bacon, queijo, carnes curadas e peixes. Dentre os NOCs mais comuns, destacam-se as nitrosaminas N-nitrosodimetilamina (NDMA) e N-nitrosodietilamina (NDEA).

De modo geral, o nitrito de sódio, em combinação com aminas secundárias ou terciárias, atua como um precursor essencial na formação de N-nitrosaminas. Esses precursores, assim como as próprias nitrosaminas, podem estar presentes em solventes, reagentes, catalisadores, água, matérias-primas, embalagens e outros componentes utilizados na fabricação de medicamentos. Além disso, sua formação pode ocorrer tanto durante o processo de produção quanto ao longo do armazenamento.

Qual o real perigo da presença de nitrosaminas em produtos de consumo humano?

A presença de N-nitrosaminas em produtos destinados ao consumo humano tem sido uma preocupação recorrente, devido às suas propriedades mutagênicas, genotóxicas e potencialmente carcinogênicas. A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) classifica a maioria das N-nitrosaminas como prováveis agentes cancerígenos para humanos.

Evidências obtidas por meio de estudos laboratoriais, incluindo pesquisas com modelos animais, indicam que os NOCs possuem potencial para induzir câncer em diversos tecidos do organismo. Essas substâncias são consideradas altamente mutagênicas e carcinogênicas, sendo classificadas pela diretriz ICH M7 (R2) na Coorte de Preocupação, o que exige um controle rigoroso para minimizar ao máximo a exposição humana.

Quais são as diretrizes da Anvisa para o controle das nitrosaminas?

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabeleceu diretrizes rigorosas para o controle da presença de nitrosaminas em medicamentos, alinhando-se a órgãos internacionais como a FDA e a EMA. Desde julho de 2018, a Anvisa monitora ativamente essas impurezas em medicamentos, identificando níveis inaceitáveis e adotando medidas para garantir a segurança dos consumidores.

Em julho de 2021, a Anvisa publicou o Guia sobre o Controle de Nitrosaminas em Insumos Farmacêuticos Ativos e Medicamentos (Guia nº 50/2021 – versão 1), que detalha práticas recomendadas para procedimentos, rotinas e métodos adequados ao cumprimento dos requisitos técnicos e administrativos estabelecidos pela agência. Esse guia foi revisado e, em 31 de julho de 2024, a versão 4 foi disponibilizada. Entre as atualizações, a nova versão estabelece diretrizes para a realização de testes de segurança in vitro em medicamentos potencialmente contaminados por nitrosaminas.

Dentre as recomendações, destaca-se a adoção de condições otimizadas para o Teste de Ames, uma vez que as condições padrão apresentam baixa sensibilidade para a detecção de algumas N-nitrosaminas, como a NDMA.

Além disso, a Anvisa publicou a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 677/2022, que dispõe sobre a avaliação de risco e o controle de nitrosaminas potencialmente carcinogênicas em Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs) e medicamentos de uso humano. A resolução prevê o cumprimento escalonado dos requisitos, de acordo com o risco associado a cada produto, e é aplicável tanto a novos registros de medicamentos quanto a alterações pós-registro que possam resultar na formação dessas impurezas.

Teste de Ames otimizado para Nitrosaminas

No Banco de Células do Rio de Janeiro (BCRJ), temos o compromisso de fornecer soluções inovadoras e de alta qualidade para a indústria farmacêutica. Reforçando esse compromisso, incorporamos ao nosso escopo o Teste de Ames otimizado para nitrosaminas, em conformidade com o Guia nº 50/2021 – versão 4, de 31/07/2024, da Anvisa.

Juntos, seguimos promovendo a ciência ética e inovadora!  

#FarmacopeiaBrasileira #MAT #CiênciaÉtica #AvançosNaPesquisa #BCRJ  

Referências: 

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Resolução RDC nº 677, de 28 de abril de 2022. Dispõe sobre a avaliação de risco e controle de nitrosaminas potencialmente carcinogênicas em Insumos Farmacêuticos Ativos (IFA) e medicamentos de uso humano. Brasília, 2022. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-rdc-n-677-de-28-de-abril-de-2022-397561756 . Acesso em: 27 fev. 2025.

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Guia nº 50/2021 – versão 4, de 31 de julho de 2024. Guia sobre o Controle de Nitrosaminas em Insumos Farmacêuticos Ativos e Medicamentos. Brasília, 2024. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2022/anvisa-publica-rdc-sobre-nitrosaminas-e-nova-versao-de-guia. Acesso em: 27 fev. 2025.

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10 jan. 2025
Artigo escrito por: Daniela Costa

O Banco de Células do Rio de Janeiro (BCRJ) celebra um marco histórico para a ciência brasileira: a aprovação, em dezembro de 2024, pela Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado Federal, do Projeto de Lei nº 1.993/2024, que institui a Política Nacional de Coleções Biológicas Científicas. Este avanço representa um passo crucial para o fortalecimento e a sustentabilidade das coleções biológicas no país, promovendo a conservação da biodiversidade e impulsionando a pesquisa científica.

Principais Benefícios do Projeto de Lei da Política Nacional de Coleções Biológicas

  1. Fortalecimento das Coleções Biológicas no Brasil
    O Brasil possui atualmente cerca de 980 coleções biológicas científicas, segundo dados do Ministério da Ciência e Tecnologia. Grande parte dessas coleções (61,2%) está em universidades públicas, enfrentando desafios relacionados à gestão e ao financiamento. O projeto de lei busca estruturar protocolos de gestão e biossegurança, assegurando a preservação e organização desses acervos tão importantes para a ciência.
  2. Descentralização de Recursos
    Uma das principais medidas propostas é a obrigatoriedade de destinar 30% dos recursos de editais e programas de fomento para instituições localizadas nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte. Essa descentralização visa corrigir desigualdades regionais e fortalecer coleções em áreas menos favorecidas.
  3. Fomento à Pesquisa e Formação de Recursos Humanos
    O projeto prevê estímulos à capacitação de profissionais em curadoria e taxonomia, essenciais para a identificação e descrição da biodiversidade. Além disso, promove a divulgação de dados derivados das coleções, fomentando pesquisas em áreas estratégicas como saúde, biotecnologia e conservação.
  4. Sustentabilidade Econômica e Ampliação das Coleções
    A criação de linhas de financiamento e medidas de apoio específicas garantirá a sustentabilidade das coleções a curto, médio e longo prazo. Isso também permitirá a inclusão de novos materiais provenientes de biomas brasileiros, ampliando o alcance e a relevância dessas coleções.
  5. Estímulo à Conservação da Biodiversidade
    O projeto de lei reconhece a importância das coleções biológicas como ferramentas essenciais para a preservação ambiental. Ele busca garantir a infraestrutura necessária para que o Brasil continue avançando em estudos relacionados à biodiversidade e à conservação.

Impacto na Ciência e no Meio Ambiente

O BCRJ acredita que a aprovação deste projeto de lei fortalecerá significativamente a pesquisa científica, o desenvolvimento tecnológico e a conservação ambiental no Brasil. Com esse avanço, o país dá um passo importante para consolidar sua posição como referência global em estudos biológicos, destacando-se pelo compromisso com a biodiversidade e a ciência.

Estamos acompanhando com entusiasmo a tramitação do projeto e aguardamos sua eventual sanção. Essa iniciativa tem o potencial de trazer benefícios duradouros para a ciência, a tecnologia e o meio ambiente brasileiro.

Fonte:Senado Federal

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10 jan. 2025
Avanços na Farmacopeia Brasileira e o Teste de ativação de monócitos (MAT)
Artigo escrito por: Daniela Costa / Revisado por: Paola Cappelletti

Importante atualização na ciência regulatória no Brasil, com publicação da 7ª Edição da Farmacopeia Brasileira

Com a aprovação da 7ª edição da Farmacopeia Brasileira, o Teste de Ativação de Monócitos (MAT) foi incluído como método oficial para identificação de pirogênios no Brasil. Esta conquista, alcançada em novembro de 2024, marca um divisor de águas no compromisso do Brasil com práticas éticas e avanços tecnológicos, substituindo modelos baseados no uso de animais por métodos inovadores e humanizados.  

O Teste de Ativação de Monócitos (MAT)  

O MAT é uma metodologia in vitro que utiliza monócitos humanos para detectar pirogênios, tanto endotoxinas quanto não-endotoxinas, em medicamentos e materiais biológicos. Ele se destaca por:  

– Precisão elevada: Detecta uma ampla gama de pirogênios com sensibilidade e especificidade superiores aos métodos tradicionais.  

– Ética científica: Elimina a necessidade de testes em animais, substituindo o tradicional teste de pirogênios em coelhos.  

– Simplicidade operacional: Simplicidade operacional: O teste consiste em incubar monócitos humanos com o produto a ser analisado. A liberação de citocinas (como IL-6) é então medida como indicador da presença de pirogênios. Com células criopreservadas, o processo é ainda mais prático, pois as células estão prontas para uso, sem necessidade de um procedimento de coleta anterior, garantindo reprodutibilidade e menor dependência de sangue fresco.  

Marcos Importantes da Conquista:

  • 22/10/2019: Publicação da Resolução Normativa CONCEA nº 45 , que autoriza o MAT como método alternativo no Brasil.
  • 25/10/2019: Estabelecimento de um prazo inicial de 5 anos para substituição obrigatória do método animal pelo alternativo.
  • 21/10/2024: A Resolução Normativa CONCEA nº 68 prorrogou por 1 ano o prazo de implementação obrigatória do MAT, destacando a relevância do método para produtores de soros hiperimunes.
  • Novembro de 2024: Inclusão do MAT na 7ª edição da Farmacopeia Brasileira, consolidando sua adoção no país e reforçando seu uso regulamentar.  

Impacto e Reconhecimento

Essa conquista é fruto de esforços coletivos de pesquisadores Brasileiros, e destacamos o papel fundamental da equipe do Bracvam (Centro Brasileiro para Validação de Métodos Alternativos), por liderar esforços que possibilitaram essa conquista histórica, reafirmando o papel do Brasil na inovação científica e ética.  

Como o  BCRJ pode colaborar para o presente e o futuro?

O Banco de Células do Rio de Janeiro (BCRJ) está empenhado em fornecer células criopreservadas para a realização do MAT. Essa abordagem traz inúmeras vantagens:  

– Uniformidade: Reduz a variabilidade entre doadores, assegurando resultados consistentes.  

– Praticidade: As células criopreservadas são de fácil armazenamento e uso, eliminando a necessidade de acesso constante a amostras frescas de sangue.  

Também estamos empenhados em fornecer o teste como serviço para avaliação de distintos produtos, contribuindo para um cenário mais ético e inovador na ciência regulatória.  

💡 Leia mais sobre a atualização da Farmacopeia Brasileira  

Referências:  

Anvisa aprova a 7ª edição da Farmacopeia Brasileira. Disponível em: [Anvisa](https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2024/anvisa-aprova-a-7a-edicao-da-farmacopeia-brasileira).  

Resolução Normativa CONCEA nº 45, de 22/10/2019. Reconhece método alternativo ao uso de animais em atividades de pesquisa no Brasil. Disponível em: https://www.gov.br/mcti/pt-br/composicao/conselhos/concea/paginas/publicacoes-legislacao-e-guia/legislacao-do-concea

Resolução Normativa CONCEA nº 68, de 21/10/2024. Prorroga o prazo de substituição de método original por método alternativo no caso que especifica. Disponível em: https://www.gov.br/mcti/pt-br/composicao/conselhos/concea/paginas/publicacoes-legislacao-e-guia/legislacao-do-concea

Juntos, seguimos promovendo a ciência ética e inovadora!  

#FarmacopeiaBrasileira #MAT #CiênciaÉtica #AvançosNaPesquisa #BCRJ

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09 set. 2024

No dia 6 de setembro de 2024, o Banco de Células do Rio de Janeiro (BCRJ) destacou-se na Semana da Profissão 2024, um evento especial promovido pelo CRBio-02 para celebrar os 45 anos de regulamentação da profissão de Biólogo e Bióloga.

Durante a semana de celebração, realizada de 3 a 6 de setembro na sede do Conselho Regional de Biologia da 2ª Região, no centro do Rio de Janeiro, nosso Diretor, Professor Antonio Monteiro, participou ativamente com uma palestra de grande relevância. Intitulada “Trajetória e Atuação do Banco de Células do Rio de Janeiro – BCRJ 44 anos”, a palestra ofereceu uma visão detalhada sobre a história do BCRJ, seus desafios e conquistas ao longo de suas quatro décadas de contribuição para o avanço da biotecnologia no Brasil. 

Além da palestra, o BCRJ teve a honra de receber o TÍTULO DE EMPRESA PIONEIRA das mãos do Presidente do CRBio-02, Gustavo Pessôa. Este reconhecimento destaca o compromisso contínuo e a contribuição significativa do BCRJ para a biotecnologia e para a profissão. O prêmio foi um marco importante para nossa instituição, refletindo o impacto e a excelência que buscamos oferecer ao longo dos anos. 🏅🎉

A cerimônia também foi um momento de homenagens a profissionais eméritos que têm contribuído significativamente para a área da Biologia. Essas homenagens celebraram o trabalho e a dedicação daqueles que ajudaram a moldar a profissão e a profissão ao longo das décadas.

Agradecemos ao CRBio-02 pela oportunidade de participar deste evento significativo e a todos os presentes pela colaboração e apoio. Foi um evento inspirador que reforçou o papel fundamental do BCRJ no cenário científico e biotecnológico.Confira abaixo as fotos da palestra, da cerimônia de premiação e das homenagens. 📸✨

Nosso diretor, Antonio Monteiro, recebendo das mãos do Presidente do CRBio-02, Gustavo Pessôa, o Título de Empresa Pioneira, concedido ao BCRJ pelo CRBio-02.
Nosso Diretor, Prof. Antonio Monteiro, como palestrante na Semana da Profissão 2024 do CRBio-02.
Nosso Diretor, Prof. Antonio Monteiro, como palestrante na Semana da Profissão 2024.
Nosso Diretor, Prof. Antonio Monteiro, como palestrante na Semana da Profissão 2024.
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29 ago. 2024

É com grande orgulho que anunciamos uma importante realização: o BCRJ agora é Habilitado pela ANVISA como um Laboratório REBLAS (Rede Brasileira de Laboratórios Analíticos em Saúde)! 🏅

Essa certificação representa um marco significativo em nossa jornada, reforçando nosso compromisso com a qualidade, segurança e rastreabilidade em todos os serviços que oferecemos. A REBLAS é uma rede composta por laboratórios analíticos habilitados pela ANVISA, capacitados a oferecer serviços de interesse sanitário com os mais altos padrões.

Hoje, fazemos parte de um seleto grupo de laboratórios no Brasil que alcançaram essa habilitação, e isso só foi possível graças ao esforço, competência e dedicação de toda a nossa equipe. Juntos, estamos construindo um futuro em que a excelência em cultura de células e a aplicação de métodos alternativos ao uso de animais são reconhecidos e valorizados.

Nosso muito obrigado a todos os colaboradores, parceiros e clientes que estiveram conosco nessa jornada. Este é apenas o começo de muitos outros sucessos que virão!

+55 21 2145-3337

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